Você já parou para pensar que, todos os componentes de equipamentos fabricados em metal são originados de uma chapa única que precisou ser cortada e moldada até transformar-se em “peça”?
E para que essa transformação ocorra, a chapa seja cortada, algo que pode parecer muito simples à primeira vista, na prática, exige uma série de cuidados para que não haja prejuízos às propriedades do material.
Além dos níveis de dureza que podem variar muito de um metal para outro, existem ainda metais que são eletricamente condutivos e, portanto, necessitam de condições especiais para que seja possível cortá-los com segurança.
E foi nos anos 50 que se desenvolveu um modelo de corte que facilitaria, e muito, o corte de metais que apresentam condutividade elétrica: o corte por plasma. Os materiais que mais se beneficiaram dessa descoberta foram:
A partir daí, o que seria para um seleto grupo de materiais, tornou-se uma grande inovação na indústria, que a cada dia mais se espalha pelo mercado, conhecida por oferecer maior agilidade e precisão no corte de chapas e metais. E hoje é uma das principais ferramentas nas oficinas e indústrias que precisam cortar materiais.
Para entender o que é o plasma, basta lembrar-se das primeiras aulas de ciências e pensar nos três estados físicos da matéria:
E as mudanças de estado funcionam mais ou menos assim:
Agora vamos imaginar que, já no estado gasoso, a água recebesse mais uma quantidade extraordinária de calor. No caso da água, nada aconteceria, porém, se fornecermos esse calor a um gás, ele passará ao estado plasma, que é um gás eletricamente condutor.
Um gás, quando ionizado, gera:
E é isso que dá a ele a capacidade para transportar corrente elétrica, tornando-o plasma. Um exemplo de matéria neste estado são os relâmpagos, formados basicamente por gases ionizados que transportam correntes elétricas de um ponto a outro.
Para utilizar o plasma no corte de chapas e metais, é necessário canalizá-lo: basta construir um bico com um orifício, através do qual o gás superaquecido irá passar e será capaz de cortar superfícies metálicas.
O mecanismo do corte ocorre da seguinte forma: o gás superaquecido derrete a superfície do metal onde está direcionado. A alta velocidade com que esse gás atinge a chapa faz com que o material derretido seja removido do local.
Recomenda-se o uso de esquadros ou réguas durante o corte para que as medidas da peça não sejam prejudicadas. Se for necessário iniciar o corte do meio da peça, ao invés de uma das extremidades, o melhor a fazer é inclinar o bico até que o furo inicial esteja feito.
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