Para fabricar equipamentos que contam com componentes metálicos, é necessário realizar o processo de corte. Isso porque o material é normalmente disponibilizado em chapas contínuas, que necessitam ser moldadas e cortadas de acordo com a necessidade. Normalmente, esse processo é realizado na seção e estamparia da empresa e consiste em, com o auxílio de matrizes ou punções, romper as tensões do material até segmentá-lo. Mas nem todo material é cortado da mesma forma.
A folga de corte, por exemplo, deve ser definida em função da composição da chapa e a sua espessura. Pode parecer irrelevante, mas trata-se de um fator muito importante para determinar a qualidade do corte. Se essa folga for apertada demais ou muito larga, a peça poderá apresentar rebarbas. Isso sem contar que um corte muito apertado pode até mesmo danificar as ferramentas utilizadas. Fabricantes de guilhotinas e equipamentos para corte recomendam que a folga do corte seja em torno de 8% da espessura de uma chapa de aço carbono ou 6% para o corte de inox.
E por falar em ferramentas, é necessário estar sempre atento aos equipamentos utilizados para fazer o corte das chapas metálicas. É necessário que as facas estejam sempre bem afiadas e alinhadas. A máquina deve ser adequada para suportar a dureza do material a ser cortado e deve estar bem fixada no piso da fábrica. Um equipamento que balança durante o serviço pode comprometer a qualidade das peças, além de correr o risco de desestabilizar-se facilmente, ou seja, poderá apresentar uma vida útil bem reduzida. Manter a regulagem correta da máquina de acordo com o material a ser cortado garante a boa qualidade das chapas cortadas e também uma maior produtividade.
As ferramentas utilizadas para corte de chapas metálicas normalmente passam por processos térmicos ou revestimentos, que as tornam um pouco mais caras, porém mais duráveis. Além disso, o custo de manutenção com afiações e reparos será menor, visto que já são fabricadas para trabalhar por um longo período de tempo sem apresentar problemas. Para escolher as ferramentas adequadas para comprar, é necessário levar em conta quais as ligas metálicas que serão cortadas em maior quantidade. Isso sem contar que qualidade é fundamental: as facas de corte, por exemplo, devem apresentar um pequeno recuo para que a peça cortada não suba junto com ela depois de realizado o corte. Materiais de qualidade inferior podem até funcionar sem esse recuo, porém, isso poderá produzir vibrações na peça ou fazer com que ela saia do lugar antes de concluído o serviço.
Existem diversos modelos de máquinas para corte. A guilhotina, por exemplo, caracteriza-se por contar com uma faca presa na base do equipamento, e outra móvel que sobe e desce para realizar o corte. E há também as guilhotinas rotativas, capazes de trabalhar continuamente nas diversas fases do processo de corte de chapas metálicas. A segurança para os profissionais que trabalham com estes equipamentos é algo que não pode ser negligenciado. A aplicação de todos os dispositivos de segurança no equipamento e o uso de EPIs são obrigatórios para este tipo de atividade.
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