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A liga de Aço Super Duplex 2507 – F53 resiste com excelência a corrosões dos mais variados tipos – como a corrosão por fresta, por pite, da água do mar ou corrosões em ambientes com cloro.
Um dos grandes diferenciais da Super Duplex 2507 – F53 é o fato de que a liga possui baixa expansão térmica e grande capacidade de conduzir calor – sendo sua capacidade mais alta do que quando em comparação aos ácidos austeníticos, por exemplo. O uso da liga é recomendado para procedimentos de até 300 graus célsius.
Não são poucas as aplicações em que a liga Super Duplex 2507 – F53 se encaixa – como na indústria química, petroquímica, civil e até mesmo em serviços ácidos como um todo.
| O Super Duplex F53, comercialmente conhecido nas especificações comuns como: Super Duplex (UNS S32750, A182 F53, DIN WNR 1.4410, SAF 2507) dependendo da norma em que aplicado. Pode ser vendido nas formas de barra quadrada ou redondas, chapa, tubo, tubo, tarugo, peças fundidas. Dependendo da aplicação, este material pode ser conformado por forjamento ou laminação.
Devido sua alta resistência mecânica associado a excelente resistência a corrosão nos mais diversos meios agressivos e principalmente resistência a formação de pitting em águas salinas, este material é muito aplicado em: dessalinização, estruturas que vão na agua do mar, indústria petroquímica, papel e celulose, óleo e gás equipamentos de controle de poluentes. A procura deste material vem crescendo desde sua criação em 1933 na França, quando por acidentalmente erraram a proporção do cromo, adicionando 22% ao invés dos 18% programados, patenteada em 1935 como 803-361, com propriedades a corrosão superior e mecânica maior que outros inox austeníticos como 316 e 304. Isso só foi alcançado graças a evolução das técnicas de processo na qual o material era fabricado, ajustando cada vez melhor a composição química do Super Duplex (UNS S32750, A182 F53, DIN WNR 1.4410, SAF 2507), como pode ser visto na tabela abaixo comparando com outros aços inoxidáveis.
Devido sua microestrutura ser composta por 50% Austenita e 50% Ferrita, de acordo com o diagrama de Schaeffler visto na figura abaixo, o Super Duplex (UNS S32750, A182 F53, DIN WNR 1.4410, SAF 2507) se torna único associando sua boa resistência a corrosão e propriedades mecânicas.
Podendo ser solubilizado com a temperatura na faixa de 1100 e 1140 °C, seguido de resfriamento rápido em meio líquido com temperatura inferior a 260 °C. Deve-se evitar resfriamento lento devido a formação de carbonetos, nitretos e fases sigma, chi e pi, na microestrutura do material, pois estas fases diminuem significativamente a tenacidade e resistência a corrosão do material.
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A liga Super Duplex 2507 – F53 conta com densidade de 7,8 g por centímetro cúbico, ou de 7810 kg.m-¹.
O material conta com ótima permeabilidade magnética, condutividade térmica, resistência elétrica e alta ductilidade a fraturas.
O aço inoxidável é recomendado principalmente para exposição em procedimentos que envolvem substâncias químicas com capacidade de corrosão – uma vez que ele conta com altíssima resistência. Sua resistência se dá até mesmo em ambientes com cloreto, água do mar e corrosões por pites ou frestas.
Quando em comparação a ligas duplex ou aços inoxidáveis do tipo austeníticos, o Super Duplex 2507 – F53 se destaca pela força e resistência a procedimentos por erosão, à abrasão ou até mesmo erosão por cavitação. Além disso, ele tem ótimo impacto em ambientes com temperatura mínima ou até mesmo abaixo de 0 grau.
O Super Duplex 2507 – F53 pode ser encontrado em formato de chapas laminadas (frias ou quentes), perfis, barras, parafusos e até mesmo peças especiais, desenvolvidas com base nas necessidades industriais do cliente.
Na indústria química o Super Duplex 2507 – F53 é utilizado para a produção de PVC, dióxidos, polipropileno, evaporadores cáusticos, procedimentos envolvendo ácido nítrico e em uma série de equipamentos/ferramentas.
Com destaque para as usinas que processam verduras e milho e em centrífugas de cana de açúcar.
Neste caso, o Super Duplex 2507 – F53 é utilizado em depuradores de gases, em bombas, ventoinhas e em incineradores.
Para a fabricação de equipamentos submarinhos, canos, cabeças de poço, válvulas, bombas e outros.
Em navios petroleiros, fabricação de bombas, válvulas, prendedores, eixos, lemes, retentores de eixos, hélices, parafusos e até mesmo em alguns produtos ácidos/químicos.
Para a produção de ácido fosfórico líquido, principal composto encontrado em fertilizantes.
Para possibilitar o tratamento de esgoto.
Para aplicação em válvulas giratórias ou válvulas de digestores, lavadoras, precipitantes e para utilização em procedimentos de branqueamento.
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